100% da NOSSA Terra SEM desperdícios - inhame |
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Descrição botânica Nome científico: Colocasia antiquorum As variedades tradicionais regionais são conhecidas como "Branca”, "Vermelha" e "Roxo". A variedade "branca" é mais produtiva, mas menos saborosa e de cozedura mais demorada e difícil, enquanto o "vermelho" é menos exigente em humidade, mas menos produtivo. O inhame "roxo" caracteriza-se por estar adaptado ao cultivo em locais com menor potencial hídrico, sendo de cozedura fácil e rápida. Família: Dioscoreaceae Origem: Sudeste da Ásia. Curiosidade Foi introduzido na Madeira por volta de 1640. Teve, outrora, largo consumo na Ilha, sendo, na época, um alimento utilizado diariamente, na época pela população rural. Cultivo do inhame
Os inhames brancos dão-se nos terrenos mais húmidos, sendo arrancados de dois em dois anos, produzindo, deste modo, rizomas grandes que chegam a atingir 2 ou 3kg. Os vermelhos preferem os terrenos secos, originando rizomas pequenos que se retiram da terra uma vez por ano, na Primavera. Esta cultura pode ser observada em toda a Madeira, com destaque para o concelho de Santana, com a maior área dedicada a esta cultura. Pode ser consociado com outras culturas, como, por exemplo, o milho. A renovação da cultura ocorre entre janeiro e abril, através do aproveitamento da porção superior do rizoma para propagação, geralmente com um rebento crescido ao qual se cortam as folhas, sendo plantado pouco depois da colheita. Após a colheita, os rizomas podem ser armazenados durante vários meses, em lugares frescos e arejados. Na Madeira, não se conhecem pragas ou doenças que afetem esta cultura, considerando-se por isso uma cultura rústica. Nutrientes Valor energético: 114kcal por 100g de alimento (cru). O rizoma é rico em amido e fibras alimentares, cálcio, ferro e fósforo, estando a composição e valor nutricional das variedades de inhame madeirense ainda em estudo. É rico em hidratos de carbono e possui vitamina B1 e B6 e sais minerais como o potássio, magnésio, ferro, cálcio e fósforo. Contém uma boa quantidade de compostos bioativos com atividade anti-inflamatória e antioxidante. Diferentes formas de utilização Possui um sabor amiláceo, neutro e suave, que muitos caracterizam como “sabor a terra”. Apresenta uma grande versatilidade culinária, podendo integrar receitas doces ou salgadas, consoante o seu modo de tempero, preparação e confeção. Constitui um prato tradicional preferido durante a Semana Santa. |
O "tubérculo" só é comestível após cozedura prolongada. O inhame branco come-se cozido, acompanhado de peixe, ou como sobremesa, com mel-de-cana sacarina. Também é usual o consumo do inhame frito. O inhame vermelho é utilizado em sopa, a qual leva também carne de porco, couve e feijão, e é muito procurada no Funchal. No campo nas zonas rurais, o inhame é cozido com menos água e por vezes coberto com feiteiras (feto bravo), em vez de um pano. As folhas e os talos são usados para a alimentação dos porcos. No entanto, as folhas também podem ser utilizadas para consumo humano, pelo facto de serem muito nutritivas. Para tal, é necessário lavar bem as folhas, que deverão ser cortadas como couve, e saltear com azeite, sal e alho durante 5 a 10 minutos, até ficarem macias. Outras utilizações
Lave bem o inhame, coloque-o numa panela, cubra com água e cozinhe até ficar macio. Escorra a água da cozedura e deixe arrefecer. Em seguida, descasque o tubérculo e corte em pequenos pedaços. Coloque num liquidificador com água (três chávenas de água para uma chávena de inhame cozido), se preferir um leite menos cremoso, basta adicionar um pouco mais de água. O leite de inhame pode ser utilizado como leite comum e/ou em cremes, sopas, molhos e ensopados mais cremosos. O inhame também pode ser usado para fins medicinais, em compressas, chás e emplastros com elevado poder anti-inflamatório.
Ingredientes: 1 750g farinha Ferver o leite com o mel-de-cana e erva-doce. Juntar o chocolate com aroma de caramelo. Colocar os ingredientes secos numa batedeira e juntar os líquidos todos, exceto a manteiga. Amassar tudo durante 10 minutos, velocidade 3 (até soltar das paredes da batedeira). Repousar durante 30 minutos Juntar a manteiga, amassar mais 5 minutos até a massa ficar brilhante. Colocar 90 minutos a descansar no frigorífico. Dividir em porções de 500g. Esticar com o rolo da massa em retângulo. Rechear com praliné de frutos secos e chocolate com aroma de caramelo. Enrolar como se fosse uma torta e colocar numa forma retangular ou outra, à escolha. Levedar durante 1 hora tapado com película. Pincelar com ovo. Cobrir com avelã. Levar ao forno a 165º, durante 30 minutos e, para decoração, pincelar com geleia e colocar avelãs douradas por cima ou outra, a gosto.
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