100% da NOSSA Terra SEM desperdícios - alho-francês |
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Alho-francês Descrição botânica Nome científico: Allium porrum, L Sinónimos: Allium ampeloprasum L. var. porrum (L.) Pode ser designado também por alho-porro. Família: Amaryllidaceae/Liliaceae Origem: Região Mediterrânica Ciclo de vida: Bienal, cultivado como anual A sementeira do alho-francês é feita em canteiros, entre março e abril. Em climas temperados, poderá ser feita ao longo de todo o ano. O tempo de viveiro (da sementeira até à plantação) é de 50 a 60 dias. Como as sementes têm pouca capacidade germinativa, deve semear-se sempre 10 a 20% a mais do pretendido. Plantação: as plantas ficam em camalhões, com espaçamento entre linhas de 15 a 25cm e entre plantas de 60 a 75cm. Quanto maior o diâmetro pretendido do bolbo, menor deve ser o espaçamento. A distância entre regos ou linhas deverá ser feita de modo a facilitar a prática da amontoa, a operação cultural mais importante e que consiste em chegar a terra junto ao caule, devendo ser realizadas duas amontoas ao longo do ciclo cultural da planta: a primeira após a formação de 5 a 6 folhas e a última 30 dias antes da colheita, tornando assim o caule mais branco.
Colheita: realizada 5 a 6 meses após a plantação ou 7 a 8 meses após a sementeira. As condições edafoclimáticas ideais são climas temperados e húmidos, com temperaturas médias entre os 13ºC e os 25ºC, embora resista bem ao frio. O alho-francês prefere solos de textura média, férteis, bem drenados e com boa capacidade de retenção de água. O pH ótimo situa-se entre 6,0 e 6,8. Pragas e doenças: destacam-se a mosca-da-cebola, tripes e a lagarta-do-alho-francês. No caso de humidade excessiva, é possível que surjam doenças causadas por fungos, como o míldio, a alternariose e a ferrugem. |
Nutrientes Constituído principalmente por água e fibras, possui um valor energético de 21Kcal por 100g de alimento (cru). Vitaminas: A, B6, B12, C e D. Sais minerais: sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, ferro e zinco. Rico em ácido fólico, contém também saponinas e flavonoides, que são compostos com propriedades antioxidantes. Por ser pouco calórico e rico em fibras e água, contribui para a sensação de saciedade. Diferentes formas de utilização As suas folhas, que são largas, lisas e com alguns centímetros de comprimento, são sobrepostas umas às outras e formam um caule chamado de talo. Este “pseudocaule” é usado na culinária, podendo ser consumido cozido (em sopas, principalmente), mas também refogado, em arroz ou cru. Muitas vezes, as folhas e a raiz acabam por ser desperdiçadas, no entanto, podemos aproveitar o alho-francês da raiz à folha.
As folhas de alho-francês em pó podem condimentar pratos de arroz, massa, molhos, caril, saladas, etc. Para tal, é necessário lavar bem a parte verde e remover a água em excesso. Cortar em tiras finas. Secar as folhas num desidratador a 50ºC ou no forno. Quando as folhas estiverem secas, são trituradas até ficarem em pó, que serve de condimento. Também podem ser feitos noodles de alho-francês, como substitutos de massa e pesto. Para a confeção dos noodles, basta lavar o alho-francês e cortá-lo em tiras finas, cozinhadas depois em água e sal durante 6 minutos. Escorrer bem e saltear com alho, sal e azeite.
Com a técnica re-grow, podemos cultivar o alho-francês a partir da sua raiz: cortar a raiz, colocá-la num copo com um pouco de água (sem submergir totalmente) e deixar em local com luz solar indireta, perto de uma janela. Procede-se à troca regular de água e novas folhas começarão a renascer. Após atingirem um tamanho razoável, podem ser cortadas e utilizadas nos cozinhados, renascendo outra vez!
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