A Região Vitícola da Madeira |
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A paisagem da Madeira, da qual a viticultura é indissociável, é marcada pelo pequeno recorte das parcelas de terrenos, que nela desenham um tapete de retalhos. Embora as vinhas nos apareçam em grandes manchas, não se enganem os menos atentos, porque estas pertencem a dezenas de explorações. Na totalidade, são cerca de 500 hectares de vinha para a produção de vinho com Denominação de Origem Protegida "Madeira" (DOP Madeira) e de vinho com Denominação de Origem Protegida "Madeirense" (DOP Madeirense). A vinha plantada nestes pequenos socalcos torna a mecanização quase impossível, pelo que, na maioria dos casos, todo o ciclo cultural, desde a poda à vindima, requer a utilização de mão-de-obra. |
Os principais concelhos vitícolas são Câmara de Lobos, situado na costa Sul, São Vicente e Santana, ambos situados na costa Norte. O sistema de condução da vinha mais tradicional é a «latada» (pérgola), onde as vinhas são conduzidas horizontalmente sobre arames e suspensas do chão por estacas, o que dificulta todo o processo de tratamento da vinha e a vindima. Na segunda metade do séc. XX, introduziu-se o sistema de condução em espaldeira, que só pode ser utilizado em terrenos com o declive pouco acentuado.
IVBAM |
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