Uma horta biológica na Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia
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A BioHorta da HBG é um campo de vastas experiências, boas aventuras e infinitas descobertas. Cada espécie cultivada é uma cronologia de acontecimentos cheios de vida. Um canteiro acabado de semear, sem mais cor do que a da terra, é um vasto campo de expetativas e de sonhos. Um rego acabado de plantar, sem viço e sem primor, é um enorme poio de premonições. Em 2012/2013, a BioHorta foi 'palco' de 15 culturas, a saber: abóbora, alface, batata (semilha), cebolinho, couve-galega, feijão, funcho, hortelã-pimenta, milho, nabo, pimentão, pimpinela, rúcula, salsa e tomate. Até hoje, o número-diversidade da nossa horta é 41, ao acrescentar aos ensaios originais aipo, alecrim, alho-francês, alho-porro, anis, arruda, batata-doce, beterraba, brócolos, cebolas, cenoura, chícharo, couve-flor, couve-repolho, couve-roxa, erva-caninha, erva-cidreira, espinafres, pera-melão, favas, favas-rasteiras, feijão-rasteiro, hortelã de leite, losna, morangos, salva e segurelha. |
O clima do Funchal, sem grandes amplitudes térmicas anuais mas com uma longa estação biologicamente seca, exige cuidado na rega das culturas. A sazonalidade das sementeiras e dos plantios, embora considerada, não é uma preocupação de maior no ambiente ameno do sul da ilha. Todo o ano, a horta escolar renova-se por cada ciclo de cultura mas sem existir, nitidamente, uma horta de outono e uma horta de primavera. As consociações são levadas a sério e, por exemplo, na vizinhança da beterraba está a cenoura, das cebolas está o tomateiro e com este, os alhos-franceses. No fim de cada ciclo de cultura, a época das colheitas, o vai-e-vem à horta é indiscritível. Neste rodopio, surgem aromas e cores que inundam a escola de boas energias e bom humor. É o momento em que toda a comunidade escolar sente-se deste projeto!
Maria João Freitas |
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