A Proteção Integrada |
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Os pesticidas ou produtos fitofarmacêuticos são tóxicos para os inimigos a combater, mas também frequentemente tóxicos para o Homem, os animais domésticos, os auxiliares, a exemplo das abelhas, os peixes e outros organismos aquáticos e as plantas. O seu emprego exagerado e sem as indispensáveis precauções originou problemas graves de intoxicação de pessoas e de animais e a contaminação dos mares, rios, lagos e do ambiente em geral. Em 1959 surge, então, o conceito de Proteção Integrada, com o objetivo de retomar a luta biológica e racionalizar o uso de fitofármacos. A FAO (1967) define Proteção Integrada como sendo o "sistema de protecção contra os inimigos das culturas que, tomando em consideração as condições particulares do ambiente e a dinâmica das populações das espécies em questão, utiliza todos os meios e técnicas apropriadas, dum modo tão compatível quanto for possível, com o objectivo de manter as populações dos inimigos das culturas a um nível suficientemente baixo para que os prejuízos ocasionados sejam economicamente viáveis". |
Os conceitos fundamentais da proteção integrada são a estimativa de risco, o nível económico de ataque e a tomada de decisão. Em outras edições, abordar-se-á em pormenor cada um dos conceitos, bem como os meios de luta utilizados. Paula Rocha Bibliografia consultada: Amaro, P. (2002) – O que é a protecção integrada. Vida Rural, 1678:39-40. CNA. Protecção Integrada. AJAP. Evolução da Protecção Integrada. |
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