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Flores utilizadas na alimentação humana – Parte I

stuffed courgette flowers1 As flores, antes de ganharem o protagonismo como elementos decorativos em diferentes cerimónias, tais como batizados, casamentos e funerais, entre outros, ou simbólicos e para agradecimento, há milénios que fazem parte da alimentação humana.

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Hoje em dia, uma série de alimentos continuam a ser confecionados com flores, botões florais ou outras partes, no entanto, o nosso saber está enriquecido com o conhecimento dos seus valores nutritivos. Além disso, as flores apresentam-se com variadíssimas cores, texturas, aromas e óleos essenciais, os quais estimulam o nosso paladar, constituindo verdadeiras experiências sensoriais, sendo parte indissociável de pratos gourmet.

Para classificar as flores quanto ao seu consumo, podemos seguir dois critérios: um, conforme as partes consumidas - flores inteiras, botões florais, pétalas, flores imaturas e estames. O outro, conforme a sua utilização - umas exclusivamente utilizadas em decoração, outras constituindo a base do prato e outras ainda com funções medicinais.

 

E porque só através de uma listagem de plantas podemos perceber quão vasto é o número de flores ou das partes utilizadas na nossa alimentação, apresenta-se em seguida as referências encontradas:

Abóbora (Cucurbita pepo), agatis ou pinheiro-kauri (Markhamia stipulata é parente de Agathis robusta), alfazema, syn. lavanda (Lavandula officinalis), alteia (Altea rosea), aneto ou endro (Anethum graveolens), bela margarida ou margarida-dos-prados (Bellis perennis), bergamota (Monarda didyma), boca-de-leão (Antirrhinum majus), brócolos (Brassica oleracea var. italica), calêndula (Calendula officinalis), camomila alemã (Matricaria recutita), camomila (Chamaemelum nobile), capuchinha ou chagas (Tropaeolum majus), cardo mariano (Cynara cardunculus), cebolinho (Allium schoenoprasum), cerefólio (Anthriscus cerefolium), chicória (Cichorium intybus), couve-flor (Brassica oleracea), cravo e cravina (Dianthus spp.), cravinho (cravo-da-índia ou cravo de defunto (Tagetes patula), crisântemo (Chrysanthemum spp.), dente-de-leão (Taraxacum officinale), falsa acácia (Robinia pseudoacacia), erva-doce, anis (não confundir com anis estrelado!), funcho (Phoeniculum vulgare), feijão (Phaseolus vulgaris), flor de paixão ou maracujá (Passiflora spp.), gerânio-limão (Pelargonium crispum), girassol (Helianthus annuus), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), karkadé ou rosella (Hibiscus sabdariffa), hissopo (Agastache foeniculum), hortelã-pimenta (Mentha spp.) impatiens balsámina, Maria-sem-vergonha ou alegria do lar (Impatiens balsamina), levístico (Levisticum officinale), lilás (Syringa vulgaris), macela ou marcela (Achyrocline satureoides), madressilva (Lonicera japonica), mangue, mangrove em inglês (Dolichandrone spathacea), manjericão (Ocimum basilicum), moringa (Moringa oleifera), rosa (Rosa spp. várias espécies), quiabo ou ocra (Abelmoschus esculentus), rosmaninho (Rosmarinus officinalis), rúcula (Eruca sativa), sabugueiro (Sambucus nigra), salva (Salvia officinalis), SaJae (Broussonetiakurzii), sardinheiras ou gerânios (Pelargonium spp.), vinagreira (outros nomes: azeda-da-guiné, groselha de flor roxa, rosélia, rosela, graxa de estudante), trevo (Trifolium pratense), yuca (Yucca filamentosa) que não de deve confundir com tubérculo da mandioca (Manihot aesculenta, chamada assim em países caribenhos) e violetas (Viola odorata).

Caso tenha alguma dúvida ou pretenda obter mais alguma informação sobre este tema, poderá contactar a autora do artigo: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

 

Bożena Maria Borecka
Direção Regional de Agricultura

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