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Abundância e estrutura populacional de Plesionika narval (Fabricius, 1787) no Atlântico Nordeste

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Figura 1: Plesionika narval (Fabricius, 1787) capturado em  águas madeirenses

Foi publicado recentemente um artigo intitulado “Abundância e estrutura populacional de Plesionika narval (Fabricius, 1787) no Atlântico Nordeste” na revista científica internacional Brazilian Journal of Biology.

Ricardo Sousa (OOM/ARDITI) é o autor principal, tendo como co-autores Mário Rui Pinho (UAç/DOP), João Delgado (DSI), Ana Rita Pinto (DSI), Manuel Biscoito (EBMF), Thomas Dellinger (UMa) e Paulo Henriques (UMa).

Segue-se um breve resumo1:

“O estudo de abundância e dinâmica populacional de Plesionika narval (Figura 1) foi efetuado com 5.255 espécimes provenientes de 62 lances de pesca realizados ao largo do arquipélago da Madeira (Atlântico Nordeste) de 2004 a 2008 entre 101 e 350 m de profundidade.

 

A abundância oscilou entre 0,01 e 19,74 espécimes-por-armadilha com diferenças significativas entre estações provavelmente devido ao aumento da população na primavera durante o período de recrutamento.

A análise da distribuição de tamanhos revelou que o comprimento da carapaça (CL) variou entre 2,45 e 28,61 mm e que o tamanho médio das fêmeas excedeu o dos machos. Verificaram-se diferenças significativas no CL médio entre estrato de profundidade e estação. Do total amostrado, 57,00% foram machos, 41,88% fêmeas e 1,42% indeterminados. A razão de sexos também diferiu significativamente entre estações de acordo com a profundidade, consolidando a hipótese da existência de migrações sazonais relacionadas com o ciclo reprodutivo desta espécie. As fêmeas ovadas apresentaram maiores tamanhos e ocorreram durante todo o ano permanecendo em águas pouco profundas no inverno, verão e outono e migrando para águas profundas na primavera. A maior frequência de fêmeas ovadas foi registada no verão, entre 151 e 200 metros de profundidade reforçando a hipótese de que a desova desta espécie ocorre em águas menos profundas, especialmente no final do verão”.

O artigo poderá ser consultado na íntegra (versão em inglês) aqui.

1 Ricardo Sousa
Direção Regional de Pescas
Direção de Serviços de Investigação
Observatório Oceânico da Madeira

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