Informa-se os produtores de anona que, dadas as condições climáticas sentidas ao longo do ano de 2017, nomeadamente as temperaturas mais elevadas, a produção de anona nas cotas baixas e médias está, por um lado, antecipada cerca de um mês e meio a dois meses e, por outro lado, o ataque da mosca da fruta intensificou-se de forma significativa, o que obriga a alguns cuidados no controlo mais eficaz desta praga.
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Assim, apresenta-se um conjunto de medidas que devem ser implementadas:
• Nas cotas baixas e médias, em que o ataque é provável, não realizar poda em verde, deixando o máximo de folhagem, criando um microclima desfavorável ao desenvolvimento da mosca, sendo que a própria folhagem serve de obstáculo e dificulta o ataque. Perde-se o benefício da poda em verde mas considera-se que será vantajoso no controlo da praga;
• Utilizar galináceos, adaptando a carga de aves à dimensão da exploração, dada a capacidade destes animais para limitar e controlar a população, atendendo que a parte mais importante do ciclo da mosca é passada no solo;
• Aplicar uma mistura de calda bordalesa, melaço e açúcar (1kg calda bordalesa açúcar + 2,5kg de melaço + 1,5kg de açúcar/100litros), pulverizando a vegetação espontânea na periferia exterior do pomar;
• Recolher os frutos caídos e estragados em sacos de plástico, que deverão ser amarrados e expostos ao sol durante um mês, no mínimo.
Divisão de Assistência Técnica à Agricultura Direção Regional de Agricultura
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