(LEGENDA)
Segundo os apuramentos meteorológicos de 27 de junho a 3 de julho, (ver quadro), manteve-se a tendência das ultimas semanas, constatando-se na maior parte dos dias da semana tempo ameno, alternando, raras vezes, com dias de maior calor. A intensidade média do vento a fazer-se sentir duma forma moderada, não interferindo com a realização de operações culturais, nomeadamente a aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Relativamente às regas, há que regar, de acordo com as necessidades hídricas das culturas. Ver no quadro, os indicadores da Precipitação (P) e Evapotranspiração potencial (ETP), que indiciam claramente essa realidade. A previsão do estado do tempo para os próximos dias, reserva-nos dias de alguma nebulosidade, alternando com céu limpo e precipitação a norte. Manter a monitorização, às suas culturas, nomeadamente à vinha.
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Oídio nos bagos no estado fenológico K (estado anterior à vindima) |
A vinha encontra-se numa fase de desenvolvimento particularmente sensível ao oídio, e o tempo tem decorrido favorável ao seu desenvolvimento. Aconselhamos, por isso, a manter a vinha protegida contra esta doença até ao Fecho do Cacho, utilizando um produto penetrante. Se, em alternativa, e o estado do tempo o permitir, utilizar enxofre em pó, (procure não fazer este tratamento com temperaturas elevadas – acima dos 32º C - e a planta molhada, para evitar riscos de fitotoxidade – queima). Em qualquer caso, procure orientar a vegetação e fazer uma cuidada desfolha, de maneira a permitir um bom arejamento da planta e facilitar a penetração do produto utilizado.
Respeite cuidadosamente o período de persistência de ação dos fungicidas utilizados. Nas vinhas em que surjam sintomas ou com historial da doença, a protecção deve ser mantida até ao Pintor. Nos casos de ataques intensos da doença os tratamentos deverão ser efectuados com enxofre, como já referido, ou meptildinocape.
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(NOTA)
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Oídio no cacho à vindima (foto à esquerda) Oídio no cacho no estado K - casta branca (foto à direita) |
Apenas recomenda-se a renovação do tratamento contra o míldio nas vinhas que ainda não atingiram o “fecho do cacho” (cacho compacto) ou naquelas em que os sintomas da doença têm persistido, devido à sucessão de infecções secundárias.
Relembramos a importância da correcta orientação da vegetação, no sentido de favorecer o arejamento na zona dos cachos e a boa penetração do tratamento fungicida.
No Modo de Produção Biológico podem ser utilizados fungicidas anti-míldio à base de cobre e anti-oídio à base de enxofre e de hidrogenocarbonato de potássio (ARMICARB.
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