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A alimentação nos animais de companhia

alimentacao cao A alimentação nos animais de companhia, tal como nos humanos, tem uma importância fundamental, quer no seu desenvolvimento quer na manutenção da sua saúde e, como tal, no aumento da esperança e qualidade de vida.

Ir-se-á abordar a temática da nutrição dos cães e dos gatos em conjunto, tendo apenas o cuidado de salientar as diferenças nutricionais nas diferentes fases da sua vida, quando são mais acentuadas.

A escolha da alimentação deve recair sobre uma ração comercial (seca ou húmida), que garanta de uma forma inequívoca as vitaminas, minerais e restantes nutrientes necessários para a manutenção de um animal saudável.

A alimentação comercial deverá ser introduzida de uma forma progressiva a partir das quatro semanas de idade. Nesta primeira fase, a ração seca deverá ser humedecida pois a dentição de leite ainda se encontra na fase inicial de eclosão, tendo o animal, por via disso, dificuldade em efetuar a mastigação da ração seca. Por volta das seis semanas, a ração já poderá ser administrada sem ser hidratada.

Dever-se-á proporcionar aos cachorros três refeições diárias até aos sete meses, período após o qual deverá reduzir para duas refeições e até ao final da sua vida. No caso dos gatos, ao contrário dos cães, devem ter comida à disposição ao longo de todo o dia.

 

Nesta primeira fase da vida, deverá adquirir uma ração “Puppy” ou “Júnior” – no caso dos cães, deverá levar em linha de conta o tamanho que o animal irá ter quando adulto, pois as diversas marcas têm a ração diferenciada em “Mini”, “Medium” e “Large” consoante o tamanho do animal na idade adulta.

Após os sete meses, quando se trata de uma raça pequena ou média, e após os 14 meses quando se trata de uma raça grande, deverá iniciar a transição para uma ração de adulto, dado que as necessidades em vitaminas, sais minerais e nutrientes de um gato ou cão jovem são completamente diferentes de quando os mesmos animais são adultos.

Após os oito anos, deverá introduzir uma ração “Sénior”, pois desta forma vai contribuir de uma forma extremamente significativa para a prevenção de patologias cardíacas e renais, características dos animais que estão nesta fase da sua vida.

Nunca administre alimentação caseira ao seu animal, pois esta não está formulada de forma a satisfazer as suas necessidades nutricionais e contribui de uma forma bastante negativa para a introdução da ração comercial, essa sim completa.

Quando desejar introduzir uma ração diferente, deverá sempre fazê-lo de uma forma progressiva, pois só assim dará tempo à flora gastrointestinal para se adaptar ao novo tipo de alimento, evitando assim transtornos gastrointestinais, tais como vómitos e principalmente diarreias.

Tenha sempre em atenção a escolha de uma ração de qualidade e adaptada à fase de vida em que seu o animal se encontra. Ele agradece e você também!


Conselho Regional da Madeira
Ordem dos Médicos Veterinários

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