As aromáticas são plantas com aroma: as que cheiram. Bem ou mal, depende do nariz e do cérebro, não da essência.
No prato, modificam ou acentuam o sabor: podemos ter o pão, a água fervida e o azeite mas, se falta a segurelha e o alho, não apetece a açorda.
As ervas e as especiarias são há muito usadas.
As especiarias foram reduzidas a pó para uma maior facilidade em guardar e transportar. Houve que colher, secar e moer algum fruto, semente, folhagem, casca de árvore ou raiz. No caso do açafrão, os estigmas, a parte feminina da flor.
Nas aromáticas incluem-se ainda as medicinais, por vezes sem aroma mas com sabor forte ou sem sabor algum. E as picantes também.
Nos óleos essenciais concentrou-se o perfume. De toneladas obteve-se mililitros. Mais fácil de transportar, necessariamente mais caro e a usar com parcimónia.
De algumas usa-se a folhagem fresca, como a salsa e o coentro; noutras, como a segurelha e o orégão, a secagem beneficia e concentra o sabor.
Para ter em casa, sempre à mão, bastam uns vasinhos.
Para produzir, começar pelo fim: o que vender, onde, quanto, quando e a que preço.
Depois, analisar os recursos: o solo, o microclima, a quantidade de água disponível; a mão-de-obra e com que habilidade. Ter em consideração que a origem e a qualidade dos propágulos (sementes, estacas, raiz) são fatores determinantes.
De igual modo, orçamentar estruturas, infraestruturas e equipamentos bem como o custo do dinheiro e as ajudas monetárias possíveis.
Núcleo de Horticultura