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Gephyroberyx darwinii (Johnson, 1866) |
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Embarcação Martinha Alves |
Aqui ficam mais dois registos de exemplares peculiares dos nossos mares, que continuam a nos surpreender...
Gephyroberyx darwinii (Johnson, 1866)
Este exemplar, conhecido vulgarmente por peixe vidro, media 57,3 cm de comprimento total, pesava 3,446 Kg e foi capturado pela embarcação Martinha Alves, em 2010.
Possuem uma boca grande e oblíqua, a cabeça e o corpo apresentam uma tonalidade rosa escuro e as barbatanas exibem uma coloração avermelhada. Aos lados e ventralmente, a coloração cinza prateada é predominante.
É uma espécie bentopelágica, podendo ser encontrada até os 1210m de profundidade, com preferência pelos substratos duros. Os exemplares jovens alimentam-se de pequenos camarões e peixes, sendo frequentemente encontrados perto da costa.
No oceano Atlântico Este, encontra-se entre a Madeira, Canárias e Senegal, golfo da Guiné e África do Sul.
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Chauliodus danae (Regan & Trewavas, 1929) |
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Embarcação Navego |
Chauliodus danae (Regan & Trewavas, 1929)
Este exemplar pouco atraente foi capturado pela embarcação espadeira Navego, em 2009. Encontrava-se danificado (sem barbatana caudal) e pesava 12,49 gramas.
Esta espécie encontra-se em águas oceânicas profundas, por vezes abaixo dos 1000m. São peixes de pequenas dimensões e apresentam ventralmente uma fila de pequenos fotóforos (células que produzem luz), característica de organismos que vivem a grandes profundidades. A cor escura predomina, podendo ser prateada nos flancos. Alimentam-se de peixes e crustáceos.
No oceano Atlântico, pode ser encontrada desde Portugal até Cabo Verde, golfo do México, Caribe e Canadá.
Graça Faria Direção Regional de Pescas (Fotos: Arquivo DSIDP)
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