Proteção integrada – estimativa do risco |
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A estimativa do risco, conforme já descrito em edição anterior (DICA n.º 54/2014) é obtida através da avaliação quantitativa de inimigos das culturas e análise da influência de certos factores nos prejuízos que possam causar. Recorre-se à utilização de técnicas de amostragem diretas (observação visual) e indiretas (captura de pragas e de auxiliares entomófagos através da técnica das pancadas e de armadilhas). A observação visual consiste, na quantificação periódica de pragas, doenças e auxiliares, através da observação directa de um certo número de órgãos vegetais. A periodicidade, o tipo e o número de órgãos a observar variam com a cultura, o inimigo, a época de observação e a existência de risco. A técnica das pancadas cinge-se à captura de pragas (ex.: antónomos-da-macieira e a psila-da-pereira) e auxiliares (ex.: coleópteros, himenópteros e neurópteros) difíceis de observar de outro modo, efetuando três pancadas rápidas e secas em dois ramos de um determinado número de árvores. Procede-se às capturas com um dispositivo em forma de funil, de tecido muito liso e resistente, montado numa armação, com uma abertura superior e munido na sua base de um frasco de vidro ou de um saco de plástico. |
A técnica das pancadas tem particular interesse para as culturas arbóreas. A utilização de armadilhas permite, obter informação acerca da época de aparecimento e provável actividade de pragas e/ou auxiliares. Também possibilita prever o início e o pico do voo das pragas. Existem diferentes tipos de armadilhas que abordar-se-á oportunamente.
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