Por que se clonam as plantas? |
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O processo é feito a partir de rebentos de Cattleya, de Cymbidium e de outras orquídeas, das quais se extraem explantes feitos basicamente de células omnipotentes do tecido, sem a participação de órgãos reprodutivos da planta. A clonagem é possível graças à "inteligência" da planta, que tende a reconstruir-se após a excisão de um fragmento da planta materna. Decorre no meio assético de laboratório, onde se inicia então o processo da formação de calus, que em seguida se diferencia para regenerar a planta completa. Mas porquê clonar? A maioria das pessoas sabe, porventura, que esta serve para a produção de plantas iguais. |
Como a clonagem é muito dispendiosa, a escolha criteriosa do material é crítica, usando-se os progenitores vigorosos, floríferos, resistentes às doenças, livres de pragas e micro organismos nocivos, de modo a corresponder à qualidade solicitada pelo cliente. Além da vertente comercial da clonagem, o processo é usado como meio da ação do homem para proteger os recursos genéticos da sua extinção. Importa ainda referir que os clones, sendo um fragmento da planta adulta, revelam maior rapidez da floração em relação aos seus congéneres de sementeira e demonstram homogeneidade de fenotípos e de tempos de floração, fenómenos com importância nas explorações comerciais. De referir que as plantas multiplicadas por outro método vegetativo resultam também idênticas mas nem sempre estão livres de doenças. E onde clonar? A rede mundial de laboratórios "in vitro" é bastante desenvolvida. No caso da ilha da Madeira, esta dispõe do laboratório Microlab, sediado no Núcleo de Floricultura Subtropical, Lugar de Baixo, Caminho de Floricultura, n.º 10, 9360-502 Ponta de Sol.
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