Capturas acidentais na Madeira |
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Continuando a apresentação de exemplares raros (DICA n.os 112 e 114), temos mais três espécimenes capturados em 2010, por embarcações de pesca ao peixe-espada preto. Estes exemplares têm a particularidade de pertencerem à família Bramidae (designados vulgarmente por freiras). O exemplar invulgar de Taractichthys longipinnis media 75,4cm, pesava 8,411Kg e era uma fêmea. Foi capturada pela embarcação "Ricardo Cristina". Esta é uma espécie oceânica, geralmente solitária, podendo ocasionalmente aparecer em pequenos cardumes, perto da costa. São migradores, de cor preta a cinza, com reflexos acobreados. Podem ultrapassar os 100cm de comprimento. Alimentam-se de camarões e lulas. No Atlântico, distribuem-se desde o Canadá até ao norte do Golfo do México, Porto Rico e das Bermudas até ao sudeste do Brasil. A leste, desde a Noruega até ao golfo da Guiné. Com corpo prateado contrastando com as barbatanas de cor negra, o peculiar exemplar fêmea de Pterycombus brama, tinha 49,8cm de comprimento e 1,263Kg de peso. |
É uma espécie pelágica oceânica, que efetua migrações sazonais, podendo ser encontradas até os 400m de profundidade. Foi capturada pela embarcação "Alexandre Coelho". No Atlântico, distribuem-se desde a Noruega até ao Golfo da Guiné e do Canadá até ao norte do Golfo do México e Jamaica. O bonito exemplar de Taractes rubescens foi capturado pela embarcação "Ricardo Cristina", tinha 87cm de comprimento e pesava 7,793kg. Muitas vezes solitária, esta espécie bentopelágica ocorre até à profundidade de 600m. Efetuam grandes migrações. Apresentam uma coloração muito escura com a particularidade de os bordos das barbatanas serem esbranquiçados. Escamas grandes, pedúnculo caudal com uma forte quilha formado por escamas fundidas; os adultos não apresentam linha lateral. Encontram-se amplamente distribuídas em águas tropicais e no Atlântico ocorrem na costa oeste Africana, Golfo do México e Trinidad. Não é conhecida no Oceano Índico. Referências bibliográficas:
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