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Sigatoka Negra, a principal doença da bananeira a nível mundial

Sigatoka 1 A doença conhecida com o nome de Sigatoka Negra é considerada atualmente a principal doença a afetar a bananeira a nível mundial, e embora até à data não haja qualquer referência sobre a sua existência na Região Autónoma da Madeira (RAM), o presente artigo indica de forma resumida alguns aspetos mais relevantes da referida doença.

Para além das bananeiras, a Sigatoka Negra  pode atacar outras espécies, a exemplo das Helicónias (Heliconia pssittacora e Heliconia hirsuta).

O agente patogénico que provoca esta doença é o fungo Mycosphaerella fijiensis, tendo sido descrita pela primeira vez nas Ilhas Fiji (Ásia), em 1963.

Atualmente, está disseminada por toda a América Central e em vários países de África, da Ásia e da América do Sul (Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e Bolívia), sendo que as variedades do grupo Cavendish são suscetíveis a esta doença.

 

ASigatoka 2 Os principais sintomas manifestam-se com pequenas manchas na parte inferior da folha de cor castanha, evoluindo para negra, com um ataque inicial nas segunda e terceira folhas mais novas, acabando por destruir a área foliar.

As perdas podem ser parciais ou mesmo totais, sendo que a Ilha da Madeira reúne condições climatéricas favoráveis para o desenvolvimento da doença, pois as condições climáticas favoráveis são temperaturas acima de 21ºC e humidade relativa do ar alta.

Assim, não deve ser importado e introduzido material vegetativo de bananeiras, bem como da família das musáceas, as já referidas helicónias, sem conhecimento prévio da Direção Regional de Agricultura, caso contrário poder-se-á por em risco estas culturas na Madeira.

Fonte: Macapá, AP – Novembro, 2001

Direção de Serviços de Desenvolvimento de Agricultura
Direção Regional de Agricultura