- O funcho, na Grécia Antiga era designado por μάραθον (marathon), estando na origem do nome Maratona (que afinal, em português seria Funchal), o local da mítica batalha de Maratona travada em 490 a.C. entre gregos e persas.
- A mitologia grega diz que Prometeu usou um talo de funcho para roubar o fogo dos deuses. Também ficou associado a Dionísio, o Deus Grego dos Alimentos e do Vinho.
- O funcho, também é conhecido por anis-doce, erva-doce, maratro ou finóquio.
- Do funcho, devem escolher-se os mais pesados, redondos, brancos e sem manchas, com folhas que se partem com facilidade sem dobrar. Conserva-se 1 semana no frigorífico bem embalado ou congelado no máximo 6 meses após ser escaldado e refrescado.
- Ao preparar o funcho, retira-se as folhas verdes e as danificadas e corta-se a base.
- Já tendo sido utilizado na destilação do absinto, o funcho continua a ser empregue na aromatização de vários licores, do Gim e da Aquavita, um destilado de batata ou cereais de origem escandinava e enriquecido com substâncias aromáticas.
- Provida de um óleo essencial fortemente aromático, o anetol, também a perfumaria tira benefício das várias espécies de funcho, geralmente para perfumar pastas-dentífricas, champus e sabonetes.
- Na Índia e China as sementes moídas do funcho são utilizadas para a produção de condimentos e especiarias, recebendo a designação de saunf ou moti saunf.
Paulo Santos
Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural