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O agrião

agriao1 O agrião ou agrião da ribeira, de água, de rio, a Rorippa nasturtium-aquaticum (L.) Hayek, é da família das couves e as suas flores apresentam quatro pétalas em cruz, característica que esteve na origem do antigo nome desta família: crucíferas.

Hortícola muito apreciada pelo consumidor madeirense, é cultivada em terrenos alagadiços ou facilmente irrigados.

A temperatura ótima de crescimento para o agrião é 20ºC. Pouco sensível quanto aos solos, estes devem ter ph 6 a 7 e teores médios de matéria orgânica.

É uma cultura rústica e tem como inimigos os afídeos, os ácaros, o míldio, algumas infestantes e algas. Como meios de luta culturais recomenda-se eliminar as infestantes, para que não sirvam de local de postura, eliminar os restos da cultura anterior e realizar rotações.

 

 

O agrião de água cultiva-se geralmente em canteiros facilmente inundáveis, por sementeira direta (1gr de semente por cada 10m2) ou com plantas desenvolvidas em tabuleiros de sementeira em viveiro e que já tenham 8 a 10cm de altura. Neste caso, colocam-se num compasso de 0,10 a 0,20m. Podem usar-se também estacas de uma plantação anterior.

A cultura pode permanecer por um a dois anos, produzindo diversos cortes.

Por ser um produto frequentemente consumido em cru, e produzido imerso na água, a qualidade desta é fundamental. Na monitorização devem pesquisar-se coliformes e metais pesados.

A longevidade pós-colheita exige o abaixamento da temperatura a zero graus e a manutenção da humidade a mais de 95%.

Na Madeira, a planta conhecida por agrião de sequeiro é geralmente a Barbarea verna (L.). Ao Lepidium sativum L. chamam mastruço.


Divisão de Hortofloricultura
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Direção Regional de Agricultura

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