As maracas |
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Em termos ornamentais, esta planta ainda se encontra pouco difundida, apesar do potencial como flor de corte ou como planta de jardim. O Zingiber spectabile é uma planta herbácea, rizomatosa, robusta, perene, com hastes mais ou menos eretas semelhantes a canas e que podem atingir cerca de 2,5m de altura. As hastes florais desenvolvem-se diretamente dos rizomas, podendo atingir um comprimento que varia entre os 30 e os 80cm. A inflorescência tem uma forma cilíndrica, com diâmetro até 12cm, e a cor das brácteas varia entre o amarelo e o rosa-avermelhado, dependendo da cultivar. Na Madeira, existe uma cultivar, a 'Maracas-1', com brácteas de cor bege e que produz entre abril e junho. Existe ainda uma outra cultivar, a 'Maracas-2', de cor amarela e que produz entre setembro e novembro. Estas plantas, em condições ótimas de cultivo, podem produzir anualmente entre 50 a 100 hastes florais por tufo. |
As maracas crescem bem em locais expostas ao sol, mas preferem um sombreamento de 20 a 30%. Se o local for ventoso, deverá ser feita uma proteção contra os ventos. As temperaturas adequadas ao seu cultivo situam-se entre os 22 e os 35ºC, com uma humidade relativa do ar de 60-80%. O solo deve ser rico em nutrientes (N:P:K) e em matéria orgânica e deverá manter-se sempre alguma humidade ao nível dos rizomas, mas sem os encharcar, que poderia levar à podridão dos rizomas. O ponto de colheita das hastes é quando a inflorescência apresenta um comprimento maior que o diâmetro.
Maria João Dragovic |
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As maracas (Zingiber spectabile), também conhecidas por gengibre ornamental ou sorvetão, são plantas tropicais de origem asiática e nativas da Malásia.
Nos últimos anos têm sido feitos trabalhos de melhoramento, de forma a obter não só cultivares mais produtivas, com cores mais atrativas, um comprimento da haste maior que 50cm e uma duração pós-colheita superior a 14 dias, como também épocas de produção diferentes, para permitir o aumento do período de oferta das maracas.