As operações culturais nas helicónias |
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Com os anos, os tufos tornam-se mais densos, com menor penetração de luz no seu interior, e as raízes e os caules subterrâneos tornam-se mais grossos, reduzindo a produtividade do tufo, sendo então necessário dividir os tufos e replantá-los de novo. A periodicidade da replantação vai depender do desenvolvimento das plantas, podendo variar entre os 3 e os 6 anos. Anualmente, deverá ser feita uma cobertura dos canteiros com matéria orgânica, utilizando restos de folhas, bagaço ou outros compostos disponíveis. Esta cobertura irá reter a humidade na zona das raízes e também ajudar no controlo das infestantes. |
Um campo de helicónias precisa de estar limpo de infestantes. A monda pode ser feita manualmente ou recorrendo a um herbicida à base de oxidiazão ou glifosato. Quando se recorre à monda química, é necessário ter o cuidado de não aplicar muito perto das helicónias, pois tal poderá causar problemas de fitotoxicidade, debilitando a planta. Nas espécies de helicónias de médio e grande porte é necessário efetuar a tutoragem das plantas. Uma das formas de tutoragem usada nas espécies de grande porte consiste em amarrar o conjunto de pseudocaules de forma a mantê-los direitos e sem quebrar. Para as espécies de médio porte utilizam-se suportes de fio de arame ou corda de nylon esticados ao longo dos canteiros, como forma de evitar o tombo causado pelo vento ou pelo próprio peso.
Maria João Dragovic |
Comentários
Estou interessada em obter mais informações sobre o cultivo desta especie de flor, gostaria de saber se tal se dá em estufa mais precisamente na zona norte da ilha, são jorge.
Grata pela atenção