Coronavírus |
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Embora exista suspeita de que o contágio humano inicial com o COVID-19 possa ter vindo de uma fonte animal, a via predominante de transmissão é de humano para humano. Está a ser acautelada a entrada em Portugal de animais vivos, bens e produtos (géneros alimentícios e alimentação animal) provenientes de países onde a doença foi detetada, sendo que o maior risco de entrada do vírus está sobretudo associado à circulação de pessoas, nomeadamente às entradas de viajantes provenientes da China e outros países onde a doença já foi identificada. |
Neste momento, devem ser seguidas as diretrizes emanadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no que se refere às precauções a tomar com animais vivos ou produtos animais. Assim, sempre que se viaje para países em que a doença já foi detetada e visitados estabelecimentos comerciais de animais vivos ou de produtos de origem animal, devem adotar-se medidas de higiene geral, incluindo lavagem regular das mãos com sabão e água potável após tocar nos animais ou nos produtos de origem animal, evitando tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos e evitar o contato com animais doentes ou produtos animais estragados. Qualquer contato com animais existentes no mercado (por exemplo, gatos e cães vadios, roedores, pássaros ou morcegos) deve ser estritamente evitado, bem como deve ser evitado o contato com resíduos ou fluidos de animais potencialmente contaminados no solo ou nas estruturas de lojas e instalações de mercado. As recomendações gerais da OMS para impedir a propagação do vírus, incluem, para além da lavagem regular das mãos já mencionada, a cobertura de boca e nariz ao tossir e espirrar e cozinhar completamente carne e ovos; evitar o contacto próximo com qualquer pessoa que apresente sintomas de doenças respiratórias, como tosse e espirros; e manusear com cuidado carne crua, leite ou órgãos de animais, para evitar a contaminação cruzada com alimentos não confecionados, conforme as regras de boas práticas de higiene alimentar. |
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