Nos dias de hoje, a segurança alimentar é um tema na “ordem do dia”, dada a sua importância e relevância.
A alimentação é agora encarada através de um prisma mais alargado, integrando toda a cadeia alimentar e a própria sustentabilidade e avaliando, em cada uma das etapas, os factores de risco e o seu impacto na saúde e no meio ambiente.
Do ponto de vista da composição nutricional, quanto mais processado for o alimento pior é a sua qualidade, aumentando o teor de gordura, açúcar, sal, corantes e conservantes.
Quando abordamos a questão do material utilizado na indústria alimentar, e antes de referirmos os perigos associados, importa apresentar as vantagens e/ou funções:
• Atrasar a degradação física, química e biológica; • Prolongar o prazo de validade; • Garantir qualidade e segurança alimentar; • Reduzir o desperdício alimentar; • Favorecer o acesso ao produto; • Atrasar a degradação física, química e biológica; • Prolongar o prazo de validade; • Garantir qualidade e segurança alimentar; • Reduzir o desperdício alimentar e; • Favorecer o acesso ao produto.
Mas, em tudo existe dois lados e interessa também expor quais são os riscos para a saúde, associados à composição nutricional e ao material em contacto com os alimentos:
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• Alteração do metabolismo lipídico e da glicose; • Inflamação do tecido adiposo; • Obesidade; • Diabetes Mellitus tipo 2; • Síndrome metabólico; • Infertilidade masculina; • Síndrome do ovário poliquístico; • Cancro da mama; • Hiperplasia/cancro da próstata; • Hiperplasia do endométrio. • Doenças cardiovasculares; • Abortos e partos prematuros; • Defeitos ao nascimento; • Efeitos adversos no comportamento das crianças.
Tendo em conta todos estes considerandos, poderá contribuir para a proteção do planeta, da saúde e da boa alimentação se:
• Optar por alimentos frescos, locais e da época; • Eleger o padrão alimentar da Dieta Mediterrânica; • Planear, Reduzir, Reutilizar e Reciclar; • Levar sacos reutilizáveis para as compras; • Evitar os sacos de plástico para pesar frutas e legumes no supermercado; • Comprar a granel; • Optar por produtos sem embalagens ou com embalagens mais sustentáveis; • Evitar a utilização de produtos descartáveis; • Preferir produtos em embalagens recicláveis; • Evitar água engarrafada; • Preferir utilizar garrafas reutilizáveis de vidro ou aço inoxidável; • Diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados e em lata; • Não colocar alimentos quentes em recipientes de plástico e; • Não utilizar recipientes de plástico no micro-ondas.
Ajude a promover uma alimentação mais sustentável: envolva-se!
Diana Silva Nutricionista do SESARAM, EPERAM Cédula profissional1076N
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