A castanha é a anfitriã da festa no Curral das Freiras no próximo fim-de-semana e, por isso, a rainha da nossa crónica este mês. Sem qualquer dúvida, uma das melhores coisas do outono é a chegada deste fruto seco às nossas mesas.
De nome científico Castanea sativa, este é um alimento rico em hidratos de carbono complexos, principal fonte energética utilizada pelo nosso organismo.
Composto em cerca de 50% por água, consegue ser menos calórico que os seus diferentes “familiares” consumidos no Outono, como as nozes, as avelãs, as amêndoas ou os amendoins, e com um teor em gordura muito inferior. Contém ainda um teor significativo de fibra, importante para prolongar a saciedade e controlar os níveis de açúcar no sangue.
Em termos vitamínicos, a castanha prima pelo seu teor em vitamina E, com propriedades antioxidantes, e B6, que intervém no metabolismo das proteínas. É também uma excelente fonte de minerais, como o potássio, importante para a regulação da tensão arterial, e o magnésio, que contribui para a redução do cansaço e da fadiga.
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Por não conter glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada, pode ser consumida por pessoas com intolerância a esta proteína.
Por se assemelhar nutricionalmente aos alimentos do grupo dos cereais e derivados pelo seu elevado teor glicídico, a castanha pode substituir na alimentação diária os alimentos deste grupo, acrescentando diversidade à dieta.
Verifica-se que o seu consumo excessivo torna-as indigestas, pelo que se recomenda uma ingestão de não mais de quinze castanhas por dia.
Em termos culinários, a castanha é muito versátil, podendo ser consumida apenas cozida ou assada, mas também utilizada como acompanhamento de pratos sob a forma de puré, na confeção de sopas, e mesmo na produção de pão, sobremesas, bolos e biscoitos.
Castanhas, castanhas... que boas que são! Eu até as comia de Verão!
Cláudia Melim Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Nutricionista
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