Meteorologia agrícola
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De acordo com os apuramentos meteorológicos emitidos pelo IPMA para o período compreendido entre 27 de abril e 03 de maio (ver quadro), o estado do tempo manteve-se ameno, conforme previsto, com valores da temperatura agradáveis, a velocidade do vento moderada e a precipitação pouco significativa, em tudo idêntico à semana anterior. Estas são condições ótimas para a execução de todo o tipo de operações culturais nas explorações agrícolas. A disponibilidade de água no solo depende do balanço entre a chuva e a evapotranspiração, verificando-se que os valores da precipitação estão sensivelmente abaixo dos valores da evapotranspiração (ver quadro), um indicador da necessidade de efetuar as regas das culturas. Segundo as previsões do IPMA até 13 de maio (ver quadro), as condições do estado do tempo mantêm-se agradáveis, apesar de alguma nebulosidade e aguaceiros, com predomínio a norte da Região. Há que continuar, contudo, a observar as culturas, na tentativa de detetar os primeiros sinais das pragas e, assim, poder agir de forma atempada, minimizando eventuais prejuízos. Os tratamentos fitofarmacêuticos contra pragas e doenças apenas devem ser efetuados quando detetada a presença das mesmas e realizados em conformidade com a informação que consta dos rótulos. Miguel Teixeira Para mais informação relativamente à prevenção e/ou tratamento, deverá contactar o seguinte serviço da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural: Direção de Serviços de Desenvolvimento Agronómico /DSDA Vinha
Pelo estado do desenvolvimento das videiras e pelas condições climáticas, atuais e previstas, na RAM, a cultura da vinha está agora mais suscetível a doenças como o míldio, ou seja, têm sido observado em simultâneo todas as condições propícias para o aparecimento do míldio: Temperaturas acima dos 10o C, rebentação com comprimento igual ou superior a 10cm e precipitação igual ou superior a 10 mm, com a temperatura acima dos 10o C em dois dias consecutivos, aplicando-se a famosa regra dos 10-10-10 para o aparecimento do míldio. |
Deste modo, recomenda-se especial atenção para o eventual aparecimento do míldio, por forma a diligenciar atempadamente o respetivo combate. Aconselha-se a observação da vinha, procurando as manchas primárias de míldio (“mancha de óleo” – foto 1) e, no caso de existirem, quando estas estiverem esporuladas (“enfeltrado branco” – foto 2), não tardarão a ocorrer as infeções secundárias. Nas vinhas que não foram tratadas antes das chuvas, aconselha-se a aplicação de um tratamento antimíldio, com um produto sistémico, de ação preventiva/curativa.
O recurso aos produtos fitofarmacêuticos (PFs) para o combate do míldio deve ser realizado em conformidade com as regras de aplicação da Proteção Integrada e os viticultores devem consultar a lista de PFs homologados para esta doença na cultura da vinha, na plataforma SIFITO (sifito.dgav.pt). Para mais informações, deverá contactar os Técnicos do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM (IVBAM, IP-RAM) que fazem a assistência técnica à cultura da vinha e que se encontram afetos a determinados concelhos. No entanto, sempre que necessário, estão disponíveis para qualquer concelho:
Direção de Serviços de Viticultura e Infraestruturas Vínicas (DSVI) |
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