Meteorologia agrícola
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(LEGENDA) Segundo os apuramentos meteorológicos, do período compreendido entre 14 e 20 de janeiro (ver quadro), com algumas alterações, relativamente à semana anterior, ou seja, presença de nebulosidade, com os valores das temperaturas médias a baixar, assim como os níveis de precipitação a aumentar gradualmente. As previsões climáticas para a próxima semana, (até 30 de janeiro), é de que, não se vão verificar muitas alterações, ou seja, na costa sul continuará a haver alguma nebulosidade com precipitação esporádica, e na costa norte, presença de muita nebulosidade e precipitação. Prevê-se melhorias no estado do tempo a partir do próximo domingo, podendo assim, planear algumas das tarefas inerentes a prática agrícola, a partir do fim de semana, como por exemplo, aplicação de calda bordalesa nos seus citrinos, com caráter preventivo. Citrinos (laranjeira, tangerineira, limoeiro, limeira e toranjeira) Míldio ou Aguado (Phytophthora hibernalis; Phytophthora spp.) As infeções dos fungos causadores desta doença ocorrem com as primeiras chuvas do outono. Nas árvores adultas, a doença localiza-se sobretudo no colo e na zona inferior do tronco, na parte superior das raízes principais e na parte inferior das pernadas, se estas forem baixas. As árvores doentes apresentam feridas no colo e tronco com fendilhamento da casca, exsudação de goma castanha, amarelecimento e queda de folhas e frutos, frutos pequenos, ramos secos, progressivo enfraquecimento e morte. O processo pode levar anos, conforme as condições de solo e clima e a resistência ou tolerância das plantas e dos porta-enxertos. |
(NOTA) Como medidas preventivas nesta época do ano, recomenda-se: • Afastar as águas superficiais de escorrimento e de rega do colo do tronco das árvores (não regar pelo pé, não abrir caldeiras e desfazer as que existam; abrir regos na entrelinha, fazendo a água de rega circular apenas por aí); • Manter uma boa drenagem do solo, pois os solos encharcados favorecem o desenvolvimento da doença; • Proceder à limpeza das ervas nos pomares, sobretudo junto do colo das árvores, reduzindo a concentração de humidade e facilitando o arejamento; • Cortar os ramos inferiores da copa – por ser nestes que a doença incide mais facilmente – pelo menos a 50 cm do chão. Assim, melhora-se também o arejamento do tronco; • Desinfetar as lesões, de poda ou acidentais, nos ramos e tronco; • As árvores muito enfraquecidas devem ser arrancadas e queimadas. Se mais de metade da copa estiver ainda sã, podem ser adotadas algumas medidas paliativas para adiar a morte da árvore; • Fazer uma limpeza profunda das feridas, retirando todo o tecido morto, e de seguida aplicar um fungicida, por pulverização ou pincelagem e um isolante (tipo “isolcoat” ou cera de abelhas) (neste caso, deve ser feita simultaneamente uma poda ligeira); • Recomendam-se também tratamentos, antes ou pelo menos no início, das chuvas do outono, com carácter preventivo, à base de cobre (calda bordalesa). Os tratamentos devem ser repetidos durante o inverno, caso esta estação, seja muito chuvosa e húmida. Mais tarde, na primavera, podem ser utilizados fungicidas à base de fosetil-alumínio. atingindo bem as pernadas e o tronco das árvores até à zona do colo. Podem também ser aplicados fungicidas à base de metalaxil-M, em gota-a-gota na zona do colo das árvores ou por injeção ao solo na área de projeção da copa das árvores. No Modo de Produção Biológico são autorizados fungicidas à base de cobre para a luta contra o míldio e a gomose basal. |
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Para mais informação relativamente à prevenção e/ou tratamento, deverá contactar o seguinte serviço da Direção Regional de Agricultura: Direção de Serviços de Desenvolvimento da Agricultura /DSDA |
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