(LEGENDA)
CLIMATOLOGIA
Segundo os apuramentos meteorológicos de 15 a 21 de maio (ver quadro), verificou-se uma estabilização das condições do estado do tempo (poucas alterações relativamente à semana anterior), ou seja, precipitação quase nula a sul e níveis razoáveis a norte. Proceder necessariamente às regas, mas apenas de acordo com as necessidades hídricas das culturas.
A previsão do estado do tempo para os próximos dias (até ao dia 31 de maio), apresenta poucas alterações na costa sul, continuação de alguma nebulosidade alternando com algumas ‘abertas’, a norte, o IPMA prevê também poucas alterações das condições atmosféricas, ou seja, muita nebulosidade e níveis de precipitação consideráveis.
A sul, condições meteorológicas ótimas para planear e proceder no imediato a qualquer tipo de operações culturais e tratamentos fitossanitários, o mesmo, já não acontece a norte da ilha, que obriga a aguardar por melhorias do estado do tempo.
Com estas condições meteorológicas (particularmente na costa sul – ver quadro), deve-se monitorizar os pomares em geral, para eventual deteção e de forma precoce dos primeiros sinais de pragas, por forma a poder atuar atempadamente no seu controlo, quer preventiva quer curativamente.
Castanheiro
Vespa das galhas do castanheiro
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Fig. 1 – Galhas no castanheiro e adulto da vespa no interior da mesma, respetivamente |
Deve continuar a observar os seus soutos e se detectar sintomas da presença da vespa das galhas do castanheiro – galhas ou bugalhos – deverá comunicar aos Serviços Regionais de Agricultura. Se a intensidade do ataque ainda o permitir, devem ser retiradas de imediato e destruídas, através do fogo ou enterrando-as.
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(NOTA)
Atenção
A luta biológica é o único meio capaz de combater esta importante praga, com o recurso a outro insecto, o parasitóide Torymus sinensis.
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Fig. 2 – Largada do inseto auxiliar - parasitóide (Torymus sinensis) |
Nos locais onde se fizeram largadas deste insecto, e na sua proximidade, os tratamentos químicos são proibidos. Para além de serem totalmente ineficazes, matariam o insecto auxiliar. Nestes soutos, não devemos também retirar as galhas, verdes ou secas, pois estaríamos a eliminar o parasitóide e por em causa a sua instalação.
A Direção Regional de Agricultura irá prosseguir com o combate biológico à vespa-das-galhas-do-castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) com o recurso ao parasitóide específico nas principais freguesias de produção de castanha (Curral da Freiras, Jardim da Serra, Campanário, Serra d’Água, Prazeres, Ponta Delgada e Funchal). Para o efeito, já foram rececionados os 15.200 parasitoides (9.600 fêmeas e 5.600 machos) entretanto adquiridos, os quais integrarão as 80 largadas inoculativas consideradas necessárias para o segundo ano de ataque à praga.
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