(LEGENDA)
CLIMATOLOGIA
Segundo os apuramentos meteorológicos de 7 de novembro a 13 de novembro (ver quadro), verificaram-se ainda dias de muito calor. Nesta última semana fizeram-se sentir ventos fortes, não permitindo, duma maneira geral, a realização de forma segura a grande maioria das operações culturais.
Relativamente às regas, há que continuar a regar, de acordo com as necessidades hídricas das culturas uma vez que os níveis de precipitação ainda não foram os suficientes. Ver no quadro, os indicadores da Precipitação (P) e Evapotranspiração potencial (ETP), que indiciam claramente essa realidade.
A previsão do estado do tempo para os próximos dias (até 23 de novembro), reserva-nos, na costa sul, alguma nebulosidade e pouca precipitação. A norte, o IPMA prevê além de muita nebulosidade, a possibilidade de chuviscos ou chuva fraca.
Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) em citrinos
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Figura 1 - Adulto da mosca da fruta |
As variedades de citrinos com os frutos a iniciar a mudança de cor estão na fase mais suscetível ao ataque da mosca da fruta. Assim, nestas variedades, aconselha-se a realização de um tratamento fitossanitário.
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(NOTA)
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Figura 2 - Primeiros sinais (picada e larvas) da presença da mosca da fruta |
Encontram-se homologadas as seguintes substâncias ativas:
- azadiractina (IS - 3 dias);
- deltametrina (IS - 30 dias);
- fosmete (IS - 28 dias não efetuando mais de uma aplicação);
- hidrolisado de proteínas (atrativo alimentar);
- lambda-cialotrina (IS - 7 dias);
- lufenurão (24 iscos/hectare);
- spinosade (IS - 3 dias).
Deve ler atentamente os rótulos sobre as indicações de concentrações e/ou doses.
Nota: A utilização de armadilhas de captura em massa antes do aparecimento das primeiras picadas contribui para baixar as populações desta praga, como referido anteriormente. Deve também ser retirada toda a fruta que se encontrar caída no chão, bem como tratar os hospedeiros alternativos para evitar que se convertam em focos de multiplicação da praga.
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