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Agricultura familiar na RAM – passado, presente e (que) futuro?

conf PROGRAMA VF

 

A ONU declarou o ano de 2014 como Ano Internacional da Agricultura Familiar, com os seguintes objectivos:

- Apoiar o desenvolvimento de políticas agrícolas, ambientais e sociais favoráveis para a Agricultura Familiar sustentável;

- Aumentar o conhecimento, a comunicação e a consciencialização pública;

- Criar sinergias a favor da sustentabilidade e

- Compreender melhor as necessidades, o potencial e as limitações da Agricultura Familiar.

Segundo a FAO, a agricultura familiar está indissociavelmente ligada à segurança alimentar nacional e global.

Tanto nos países em desenvolvimento e nos desenvolvidos, a agricultura familiar é a forma predominante da agricultura no setor de produção de alimentos. As explorações agrícolas familiares são responsáveis por pelo menos 56% da produção agrícola mundial.

Mas as realidades são muito diversas.

A estimativa mais abrangente possível de distribuição agrícola mundial sugere que:

- Há mais de 570 milhões de explorações agrícolas no mundo. Mais de 500 milhões pertencem a famílias (considerando as que têm menos de 2 ha de acordo com um critério da FAO);

- 84 % das explorações têm menos do que 2 hectares e trabalham cerca de 12 por cento das terras agrícolas;

- No ano 2000, a área média por exploração na Austrália era de 3.000ha enquanto na China era de 0,65 ha.

E na Região Autónoma da Madeira?

Que papel, dificuldades, potencial e desafios tem a Agricultura Familiar?

Passado, Presente e (que?) Futuro, da Agricultura Familiar na RAM serão debatidos numa conferência promovida pela Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, através da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, a realizar no dia 20 de Junho, no Enotel Lido, situado na Rua Simplício dos Passos Gouveia, n.º 29.

Pretende-se falar da Agricultura Familiar de diferentes ângulos e, por isso, o programa da conferência está recheado de perguntas dirigidas a diversos oradores convidados, para as quais se procurará encontrar respostas no decorrer das sessões, debates e mesa redonda.

Naturalmente não podia faltar o testemunho dos principais atores, os agricultores, que na mesa redonda vão partilhar as suas experiências e aspirações.

 

Bernardo Melvill Araújo
Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural

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