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Marca “Produto da Madeira” cada vez mais conhecida

marca Produto Madeira produtos agrícolas Em 2014, realizou-se uma sondagem acerca do grau de notoriedade e satisfação dos consumidores para os produtos abrangidos pela marca “Produto da Madeira” e com direito a utilizar o respetivo selo. Na altura, embora a adesão dos produtores ainda não fosse tão ampla como agora, as respostas foram de molde a julgar como um sucesso a criação da Marca “Produto da Madeira”.

Efetivamente, a percentagem de adesão já se apresentava em níveis elevados, tendo os inquiridos proposto algumas sugestões que, dentro do possível, foram sendo desenvolvidas.

Obviamente que, passados cerca de 5 anos após este inquérito, tornou-se incontornável a realização de uma nova abordagem que pusesse “a nu” alguma variação da satisfação dos consumidores, bem como mais alguma(s) sugestão(ões) para o futuro da Marca.

Assim, a presente sondagem, que foi concretizada entre junho de 2018 e fevereiro de 2019, teve por base um questionário que, de forma simplificada, aborda a opinião dos consumidores de produtos madeirenses sobre o seguinte:

• o seu conhecimento da Marca “Produto da Madeira”;

• se é habitual a aquisição deste tipo de produtos incluídos no seu pacote de compras;

• a frequência com que os adquirem;

• a importância da Marca “Produto da Madeira (sua distinção em relação aos restantes produtos congéneres, a sua valorização, etc.);

• a abrangência dos produtos atualmente incluídos e/ou a necessidade de incluir outras produções neste âmbito (os inquiridos apresentaram sugestões nesta matéria);

Principais conclusões

Das respostas obtidas nas grandes superfícies e médias/pequenas unidades localizadas em zonas urbanas e rurais, em entrevistas aleatórias na cidade do Funchal, outras no CAPA (Mercado Abastecedor de São Martinho) e ainda no site da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas e no boletim DICA, apresentamos as principais conclusões deste inquérito:

 

marca Produto Madeira

• A Marca “Produto da Madeira” está completamente consolidada entre os consumidores madeirenses, pois 97% dos inquiridos afirmaram conhecê-la;

• À Marca está associado não só o facto de ser produzido na Região Autónoma da Madeira, como constitui um símbolo de qualidade e diferenciação;

• A comercialização da Marca, na sua vertente de produtos frescos hortofrutícolas, está mais ligada às “pequenas e médias superfícies” que às “grandes”, devido a um maior enfoque/especialização. Já a comercialização de produtos transformados parece estar mais focalizada nas “grandes superfícies”;

• Nas “zonas rurais”, a Marca está menos implantada, talvez devido à circunstância de muitos dos clientes serem, também, agricultores;

• Embora exista uma unanimidade quanto ao destaque/promoção da Marca feito nas várias unidades, continua a se notar a opinião de que esse trabalho pode ser melhorado, nomeadamente nas grandes superfícies e no que concerne aos produtos frescos/hortofrutícolas. Este aspeto não é considerado quando se trata da promoção/destaque dos transformados;

• Conquanto a diversidade de produtos abrangidos pela Marca “Produto da Madeira” tenha melhorado sobremaneira em relação ao inquérito de 2014, continua-se a constatar que os consumidores continuam ávidos pela introdução de novos produtos (laticínios, por exemplo). É de saudar o crescente interesse pelas componentes “peixe” e “carne” (que era residual em 2014), o que abre novas perspetivas, tanto para a atividade pecuária, como piscatória;

• Existe um alerta, significativo, por parte dos consumidores, para que todos os agentes económicos envolvidos no circuito da Marca redobrem a sua atenção/cuidado, de forma a concorrer para a manutenção/sustentabilidade da fama e prestígio inerentes à Marca, satisfazendo os anseios e exigências crescentes do público consumidor;

Deste modo, a Marca “Produto da Madeira” é um êxito e está de “parabéns” devendo tal facto ao labor, dedicação e abnegação de todos os envolvidos, desde os produtores aos comerciantes, que disponibilizam produtos diferenciados, de alta qualidade, frescura e conservação.

 

Leonissa Teixeira/ Ricardo Costa
Direção Regional de Agricultura