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O comércio de produtos florícolas na RAM em 2013

gerberas rosas

Diante de um mercado cada vez mais exigente, o comércio de flores, folhagens e plantas ornamentais é caracterizado por grande concorrência, razão pela qual é fundamental continuar a promover e a desenvolver estratégias certeiras e concertadas, capazes de gerar uma melhor articulação e maior dinâmica entre a produção local e a distribuição, de modo a aumentar a quota de produtos florícolas de produção regional de qualidade no mercado local, contribuindo assim, para o abrandamento das importações.

Deste modo, e com o objetivo de avaliar o desempenho das atividades do setor das flores e plantas ornamentais na Região, procedeu-se a uma análise ao comércio de produtos florícolas das principais empresas grossistas, estrategicamente relevantes para o setor, e fornecedoras habituais da maior parte das floristas da Região. No entanto, os dados em análise referem-se ao total comercializado na RAM, com foco nas importações, das empresas Frutas Douradas, Florialis, Fagorama, Mundo das Rosas e MilhoFlor, não sendo, portanto, uma análise representativa do setor.

Neste universo, o total de produtos florícolas transacionado em 2013, na globalidade das empresas grossistas contactadas, foi de 1.784.808 unidades, sendo 64% de produção regional. É de realçar que as flores e plantas ornamentais mais comercializadas foram o crisântemo, a gerbera, a rosa, o cravo e o feto-real.

Todavia, o total das importações efetuadas de produtos florícolas em 2013 foi de 638.247 unidades, com destaque para o crisântemo, com 251.089 unidades adquiridas fora da Região, seguida da gerbera, com 102.020 unidades. Das restantes aquisições, destaca-se o cravo, com 77.928 unidades, e a rosa, com 70.732 unidades.

 

graficoflores 2013

Por conseguinte, merece especial atenção o volume significativo de importações de produtos florícolas, que reflete uma carência ao nível da produção regional das espécies mais comercializadas localmente. Como tal, é possível traçar uma estratégia, coerente e sustentável, de substituição de algumas importações por uma maior produção regional das espécies mais procuradas pelo consumidor interno, assim como promover uma melhor articulação entre a produção e a distribuição.

 

Lucília Lourenço
Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural

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