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comprasnatal1Segundo o estudo de Natal da Deloitte Touche Tohmatsu Ltd. sobre as tendências de consumo para o Natal 2013 em 17 países europeus e na África do Sul, encontrar o melhor preço é, mais do que nunca, um fator importante para os consumidores portugueses, a fim de melhor gerirem os seus próprios orçamentos.

Apesar do estudo revelar que os portugueses estão este ano ligeiramente menos pessimistas quanto às perspetivas económicas, a tendência na redução no valor destinado a gastos nesta quadra natalícia (cerca de €393,00 por lar) mantém-se (-2,3%), sendo a maior fatia para a compra de presentes (€ cerca de 195,00), seguida dos gastos com produtos alimentares e bebidas (€144,00) e com a socialização (€ 55,00).

Ainda de acordo com os resultados do estudo, os inquiridos portugueses apontam como principais motivos para a diminuição dos gastos nesta quadra o aumento da carga fiscal, refletido na diminuição da disponibilidade financeira (61%), e a expetativa de manutenção da deterioração da economia (51%).

Face a este cenário, o fator preço continua a ser determinante no momento da compra para os consumidores portugueses, com 70% dos inquiridos a considerar que não comprará um presente sem antes ter em atenção o seu valor, sendo que 69% fará menos compras por impulso.

No mesmo sentido, os inquiridos portugueses afirmam que um dos atributos mais relevantes na escolha de um retalhista é o nível de preço, dando prioridade às lojas que aplicam redução de preço e promoções.

Esta tendência justificará o facto de 56% dos inquiridos portugueses afirmar que irá pesquisar mais os produtos online antes da compra e 57% indicar que procurará mais produtos em promoção.

Ainda segundo os resultados do estudo da Deloitte, 21% dos inquiridos portugueses afirma já ter realizado compras através do canal digital. Porém, a importância deste canal não se resume à concretização da compra, mas sim a todo o processo de pesquisa e comparação de produtos como elemento preponderante na decisão de compra.

Todavia, as lojas físicas (centros comerciais) continuam a ser o canal preferido dos portugueses para a compra de presentes de Natal (49%), enquanto os hipermercados (83%) e os supermercados (65%) são o canal de excelência para os produtos alimentares e bebidas. Apontam ainda como principais benefícios deste canal a possibilidade de troca ou devolução dos produtos e a segurança no pagamento.

Em suma, os resultados deste estudo, segundo Nuno Netto, Associate Partner da Deloitte, mostram "(...) uma enorme consistência entre as tendências de consumo e a realidade económica da Europa e, em particular de Portugal. Os portugueses definitivamente alteraram os seus hábitos e perfil de consumo, ajustando-os à nova realidade do país."

Fonte: Deloitte Touche Tohmatsu Ltd. -16.ª Edição do Estudo das Tendências de Consumo para o Natal 2013

Lucília Lourenço
Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural

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